quinta-feira, 20 de agosto de 2009

De encantos olhares nunca vistos,
Às palavras de encanto reluzidas.
De pesares em cantos recolhidos,
A cantos em liras enternecidas.
De prantos e dores sombrias,
À esperança e coragem enobrecidas.
Do conhecimento aos ternos laços.
Do tempo, do vento, da vida.

Da aurora orvalhada ao crepúsculo avermelhado,
Da brisa fria do equinócio ao sopro quente veraneado.
A cada estrela pintada no véu da noite,
A cada fechar de olhos do velho dia.
De cada bater de asas coloridas,
A cada acorde da sinfonia,
De cada verso da poesia.
Com o tempo, com o vento, com a vida.

Das incertezas de um novo ano,
Das alegrias ao fim do dia,
Do sabor de todas as cores,
Até a chuva do meio dia.
Quer traga impiedosos espinhos,
Quer traga rosas em carne viva,
Que persista às voltas e idas.
Para o tempo, para o vento, para a vida.

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