quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Cabe em meu peito um universo imensurável, desconhecido.
Um macro cosmo em um ciclo permanente de destruição e reconstrução que transcende, transborda, ultrapassa.
Um cosmo de astros em movimento disforme, desconexos, chocam-se, explodem e 
escorrem a face em gotas brilhantes, luz própria que se apaga na boca.
Na boca se converte em palavras engolidas, empurradas garganta abaixo, percorrem o corpo até chegarem às mãos e discorrem incertas, inventando outros universos paralelos, alternativos, onde os olhos são pontes entre as pessoas, onde as flores brotam das janelas, onde há música a sair dos ouvidos, onde o tempo não existe e o vento abraça a face.
Abismos furta cor furtam saltos, voos e danças por entre fendas, danças que tecem poesias, encanto para as almas. Dos rios se bebe a vida e a vida é brindada enquanto se respira.

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