quarta-feira, 18 de abril de 2012

Morena de olhos ávidos, cálidos
Irradia luz de seu nome às suas palavras incansáveis
Menina de voz ativa que sonha e brinca como criança que é.
E tem a sabedoria de uma mulher vivida em seus gestos e no abraço preciso.
Pouco sabe do tempo, seus encantos são natos.
Morena faceira de palavras rimadas
Agora dorme enquanto é admirada.
Delicada e vaidosa, pinta os olhos e boca de rosa, diz que é princesa. E é.
De meu ventre saiu essa rara beleza
Corre sangue meu em suas veias.
Imploro que não cresça, mesmo vendo em seu pequeno corpo
Pequenos sinais de seu desabrochar.
Então que ao menos guarde esse olhar ávido e faceiro
Das recordações que guardo de antes de ainda caminhar.

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