sexta-feira, 1 de junho de 2012

Apenas segure minha mão, não sei o caminho, não sei do destino, sei do que arde em meu peito e do desejo em meus olhos.
Apenas segure a minha mão, amparo, equilíbrio, não importa a direção, importa teu riso, tua pele, teu cheiro em mim.
Apenas segure a minha mão, de leve, sentir tua presença branda, essa paz branca e a ternura que consome como fogo.
Apenas segure a minha mão, minha que é tua, nua, sem adornos, compromissos, mas entregue de alma, numa fé cega de que tua mão possa estar na minha enquanto sou.

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