sexta-feira, 1 de junho de 2012
Merda e Flores
Dias de merda
Fedor, asco, repugnância,
Suja a vida, provoca ânsia.
Perde-se o brilho, não há esperança.
Vida morna, empoeirada
Grades prendem
Mãos que tremem
Mente e alma gemem
Respira, mas não vive
Movimento involuntário
De um coração mercenário
Que insiste no sentido horário.
Dias de Flores
Frescor, cores, sabor.
No peito, arde o calor
Ao livrar-se de toda dor.
Transmutação da face
Lirismo do nascer ao cair do dia.
Exala o perfume da noite florida
Mergulha a alma em vida.
Inspiram enche o peito de cores.
Do tempo não tem conhecimento,
O agora é seu firmamento,
Contempla o leve movimento.
Mistérios que não se desvendam
Convívio de sabores e horrores
Horas mortas, vida à cores
Dias de merda, dias de flores.
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