segunda-feira, 4 de junho de 2012

Tem dormido para se livrar do tédio, como remédio para o corpo e sossego para a alma. Para se manter calma diante da invasão de sons, ruídos perturbadores em sua cabeça.
Tem preferido o silêncio melosioso e frio de uma música à vozes que, mesmo sendo parte de si, a enlouquece, a tira do prumo.
Sabe que anda sem rumo, mas não suporta estar perdida! Quer antes a perdição a se perder entre essas paredes de vozes frenéticas e angustiadas.
E dorme, na esperança de que os sonhos a leve.

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